sexta-feira, 16 de março de 2012

Vencer com seus próprios esforços


Estava um homem a descansar embaixo de uma árvore quando notou, pendurado acima de sua cabeça, um casulo de dentro do qual tentava sair uma pequena borboleta.

O homem passou a observar os esforços da larva, que inicialmente fez um minúsculo buraco na parede do casulo e depois começou a aumentá-lo, com enorme esforço.

As horas se passavam. O homem foi e voltou, mas a borboleta não fazia nenhum progresso em seu árduo trabalho. Apenas se debatia, alternando a posição do corpo, recém-formado. O homem, aflito com a situação do inseto, resolveu ajudá-lo.

Tirou do bolso um canivete e, com ele, de um golpe só, cortou o casulo que o prendia.
Imediatamente a borboleta se estatelou no chão e, por mais que sacudisse as asas, elas não respondiam, porque não haviam crescido o suficiente para agüentar seu peso.

Por falta de exercício para sair do casulo, ela estava muito gorda e não conseguia voar. Debateu-se assim por horas e finalmente morreu no meio da relva, deixando perplexo o homem que pensara em facilitar-lhe a vida.

Os seres humanos, assim como as borboletas, quando precisam sair do casulo, têm de vencer as dificuldades a partir dos seus próprios esforços. Excesso de proteção acaba por prejudicar a evolução e atrasar a mente.

Por isso, ao ter de enfrentar uma situação muito difícil, não se revolte caso você não encontre a ajuda esperada. Talvez, ter de se desvencilhar sozinho do problema seja necessário para seu crescimento.

Ao resolvê-lo, você estará pronto e livre, como uma borboleta, para continuar o seu caminho.
Marina Gold

sábado, 4 de junho de 2011

Vou a Julgamento


 Um homem ía a julgamento e estava sentindo medo. Dirigiu-se a um amigo e pediu: pode acompanhar-me? O amigo respondeu: estarei ocupado neste dia mas mando meu motorista levá-lo e buscá-lo. Você irá com conforto.

O homem não teve coragem de dizer ao amigo que estava com medo, que estava inseguro. Dirigiu-se então a outro amigo: olha, eu vou a julgamento. Poderia fazer-me companhia? No que ouviu: não se preocupe. Não vou poder acompanhá-lo mas vou torcer muito para dar tudo certo. Precisa de algum dinheiro emprestado? Então ele percebeu que estava sozinho na hora mais difícil de sua vida.

De repente surgiu um estranho e vendo-o acrabunhado perguntou: por que está tão abatido? Ele respondeu: é que vou a julgamento e estou sentindo medo. Preciso de um amigo comigo nesta hora e nenhum deles pode me acompanhar.

O estranho respondeu: eu irei com você, ficarei a seu lado e mais que isto, farei também a sua defesa. Mas como? O Sr. sequer me conhece. Sim, eu o conheço, disse sorrindo ternamente. Como o Sr. se chama, perguntou aturdido o pobre homem. O estranho deu um sorriso carregado de amor e confiança e disse:

pode chamar-me de JESUS.